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terça-feira, 8 de setembro de 2020

" Depressão Empresarial"

“Nesse momento, você está em uma encruzilhada. Esta é a oportunidade de tomar a decisão mais importante de sua vida. Esqueça o passado. Quem você é agora?  Quem você realmente decide ser? Não pense em quem você foi. Quem você decide se tornar? Tome essa decisão conscientemente. Cuidadosamente. Poderosamente” - Anthony Robbins.


Acredito que um texto nunca chega por acaso nas mãos de alguém. Ele segue o seu próprio caminho, por isso resolvi compartilhar nesse artigo um pouco do que sei e ensino. Trabalho com Consultoria de reestruturação de empresas há mais de 20 anos e também como Coach (Life, Business & Executive). Em todos esses anos, inúmeras vezes vi empresários chegando ao meu escritório com as mais diversas situações profissionais e pessoais. Muitos estão à beira de fechar a empresa, com pedidos de falência batendo à porta, vendendo os bens para se livrarem das dívidas, com a saúde debilitada com tantas preocupações, família se desfazendo, sociedades abaladas e se sentindo incapazes por não encontrarem uma solução. Já presenciei também momentos de grandes transformações pessoais e profissionais. Vivi grandes emoções ao longo desses anos e ainda hoje, por vezes, preciso disfarçar uma lágrima que teima em cair quando ouço o quanto um empresário agradece a família por se unirem para enfrentarem os problemas juntos. Como os empresários, com tantos sonhos e anos de experiência no seu ramo, podem chegar nesse estágio de não ter fluxo de caixa para pagar as despesas do cotidiano, perderem a saúde e a paz de espírito de tantas preocupações? Para demonstrar como uma empresa pode entrar nesse estágio de dificuldade,  acompanhe a seguir, a jornada do nascimento de um negócio baseado nas ideias de Blair Singer. Quando uma empresa nasce, ela ainda não existe para o mercado, ela está imperceptível ou invisível. Normalmente o empresário se sente inseguro e ansioso. Isso também acontece com um novo emprego ou quando mudamos de cidade. Para que as pessoas saibam do novo produto, o empresário terá que servir ao grupo, falar com seus amigos, pegar indicações, ligar, marcar reuniões, apresentar seus produtos e investir em marketing. Depois de certo tempo as pessoas começam a entrar em contato. Eventualmente os primeiros clientes começam a aparecer e o dono é quem faz tudo: compra, entrega, cuida do financeiro, da logística, responde whatsapp, telefone e e-mail. E a fase do caos começa. A palavra que impera é trabalho, trabalho, trabalho, porque o empresário é o sistema, no entanto ele não aguenta tudo sozinho. Podendo gerar estafa e até mesmo frustração. O jeito para sair dessa fase é contratar uma pequena equipe para ajudar nos processos, ter foco e saber aonde quer chegar. Com o tempo a empresa começa a estabilizar e aqui é um divisor de águas.  Dependendo das escolhas do empresário quando essa  fase de estabilidade  chega, ou a empresa cresce, com novas estratégias para chegar a um nível de abundância ou ela começa a se endividar podendo entrar em uma fase de emergência, gerando pânico. Normalmente com a estabilidade e talvez até um pouco de dinheiro em caixa, o empresário pode entrar na zona de conforto e ao invés de fazer reservas, começa a gastar porque “afinal merece” e esquece de fazer a gestão financeira que é importante em todas as fases. Com uma certa sensação de sossego financeiro, o empresário troca de carro ou quem sabe compra um novo apartamento. Começa a gastar mais do que poderia e desfoca do principal: sua linha de ganho. Gastando mais do que ganha, a empresa fica sem fluxo de caixa e uma das opções é aumentar o prazo de pagamento dos fornecedores, atrasar as contas e pegar dinheiro em banco, aumentando mais as prestações. Entretanto o empresário será testado quando faltar dinheiro dentro da empresa. É uma correria para ele conseguir capital para continuar funcionando. É comum o empresário criar um buraco financeiro para tapar outro buraco financeiro e assim a empresa vai sobrevivendo. Isso inclusive pode até dar certo por muitos anos. Contudo caso ocorra uma inadimplência, aumento das despesas, um grande cliente deixar de comprar, ou a ocorrência de qualquer evento externo, com certeza tudo isso mostrará a fragilidade que a empresa tem de não possuir recursos em dinheiro e reservas financeiras para aguentar esse momento delicado. Isso pode desestabilizar  o empresário. Esse momento onde a fragilidade financeira abala o empresário emocionalmente, escolhi chamar de DEPRESSÃO EMPRESARIAL. Depressão é uma palavra muito utilizada atualmente e segundo o dicionário Aurélio, “Depressão é a ação ou efeito de deprimir, de se abater física ou moralmente. Enfraquecimento físico ou moral, desânimo, esgotamento ou abatimento". Contudo, o empresário não entra em pânico ou depressão empresarial porque pegou dinheiro no banco para pagar despesas, isso já seria um alerta. Ele entra em desespero quando o banco não empresta mais dinheiro, quando os cheques são devolvidos por não terem fundo, ou os fornecedores pararam de entregar mercadoria por falta de recebimento. A empresa ao chegar nessa fase,  já passou por diversos momentos que dariam para ter brecado a crise. Com a fase de emergência financeira instalada, além dos problemas da empresa, isso afetará o empresário na parte pessoal: contas pessoais atrasadas, relacionamentos, a parte espiritual, saúde e emoções. Quando isso acontece, a grande questão é: como fica a cabeça do empresário? Ele pode ficar irritado com frequência, ansioso, perder o sono, ficar sem comer, ter dores de cabeça, dores no estômago e um dos grandes indicadores que a situação está fora de controle é quando o empresário perdeu a vontade de ir para a empresa e já está se desfazendo de bens para fechar o buraco. Uma dica muito importante aqui, vender os bens não é a melhor estratégia para sair da crise, a não ser que o empresário saiba exatamente o que fará com o dinheiro. Ninguém quer entrar em crise, mas todos passam por ela e pode ser em qualquer área da vida. O segredo é encontrar saídas rápidas para ficar o menor tempo possível nesse estágio. Principalmente na crise emocional envolvendo a parte financeira. Você pode estar se perguntando: “Não é melhor desistir de tudo? Ou existe solução para essa crise na empresa e na parte pessoal”? Desistir pode não ser a melhor opção, porque até para fechar uma empresa tem que haver planejamento. Sim, existe solução para tudo isso, tanto para a parte financeira quanto para o empresário ter ânimo novamente e vontade de ir para a empresa. Para solucionar não dá para focar em todas as áreas ao mesmo tempo. Sempre escolho começar pelo aspecto financeiro e pelas emoções. Claro um pouco de fé sempre ajuda. Acredito em uma frase do T. Harv Eker, do livro “Os segredos da mente milionária“ O jeito que você faz uma coisa, é o jeito que você faz tudo”. Ao mudar o jeito de pensar em uma área da sua vida, todas as outras áreas serão afetadas. Ou seja, a vida vai se ajustado para melhorar tudo ao mesmo tempo, mesmo sem ter sido o foco principal. Se você está a ponto de entrar em crise na empresa ou na parte pessoal, ou até mesmo você está bem, mas gostaria de saber como não deixar a sua empresa em crise, entre em contato. Lembre-se: Quanto mais tempo o empresário demora em pedir ajuda, mais caro fica para solucionar. Você pode salvar a sua empresa!  


Paz e luz


 Thatiana Rhades


Consultora de Empresas & Coach


Whatsapp: 55 11 976.160.133 


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